A um pouco mais de 500 anos os
europeus descobriram o continente americano, um novo mundo de infinitas
possibilidades, foi algo incrível, parecia que o velho mundo estava recebendo
uma oportunidade de se reinventar, o velho continente já cansado e bem explorado
parecia sorrir e descansar enfim.
A pouco mais de 25 anos quando
ninguém mais pensava ser possível descobrir novos continentes, o homem
descobriu não um novo mundo, mas um novo universo. O universo da NET. No início
achávamos que estávamos apenas navegando em águas de alto mar para descobrir um
novo mundo, assim como os europeus não fazíamos ideia do tinha pela frente. Ficávamos
dizendo até que estávamos navegando na rede. Hoje já temos uma ideia mais clara
de que estamos na verdade construindo um universo.
Uma das realidades do mundo
virtual, é que não somos expectadores dele e sim construtores. Cada um é o
construtor do seu próprio mundo, e nesse mundo criamos e estabelecemos nossos
próprios valores, princípios e leis. O problema é que estamos construindo estes
mundos virtuais baseado em realidade reais, que ao mesmo tempo, essas
realidades reais são baseadas em mundos virtuais criados por outros, como os youtubers por exemplo. Existe toda uma
geração construindo suas vidas reais baseadas no que eles dizem. Logo o mundo
virtual, torna-se real.
A palavra virtual vem de uma
origem do latim que significa virtude ou potência. Realmente o mundo virtual
potencializa aquilo o que as pessoas realmente são. O problema é que somos
potencialmente maus, e tudo isso é potencializado na rede. As redes sociais por
exemplo têm o poder de potencializar não aquilo que fazemos apenas, mas quem
somos de verdade. Quando alguém compartilha um vídeo de violência por exemplo,
ela não praticou tal violência, mas é exatamente isso que está dentro do seu
coração.
As coisas deste universo virtual,
são reais. As difamações são reais, a infidelidade é real a pornografia é real,
os crimes são reais e os pecados de modo geral são reais. E isso tudo
potencializado com uma grandeza imensurável.
Acontece que de certa forma o
reino de Deus também é virtual. A diferença é que ele não é construído por nós, não
segue nossas leis, não podemos colocar nossos valores e estabelecer nossos princípios
nele. Somos convidados a entrar nele através de cremos no evangelho que vem da
fé, e até isso é um dom de Deus. Para nossa geração isso absolutamente
frustrante, pois somos sempre tentados a criamos nossos mundos, mas não podemos
fazer nada com relação ao reino de Deus. Ele traz consigo as potencias de Deus,
seus atributos e grandezas e ninguém se quer pode vê-lo se não nascer de novo.
A questão é, o universo das redes
sociais é uma benção da inteligência humana dada por Deus, e devemos fazer uso
dela. A questão toda é que, nela será potencializada apenas duas coisas que são
fundamentais na vida de qualquer pessoal: se você faz parte do reino de Deus ou
não! Você nasceu de novo? Já se arrependeu do pecador que é, e teve fé que Cristo
pode perdoar todos os seus pecados? A resposta a essas duas perguntas, definem
seu estado diante de Deus.
O que você faz, curte,
compartilha e vê no mundo virtual, apenas projeta a sua real situação nesta
vida: dentro ou fora do reino de Deus!
Kennedy Mattos
Comentários